quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Ano 1 - Número 2 - Setembro de 2011


MATÉRIA DE DESTAQUE:

Aeroclube, Reinício das obras é bem recebido pela comunidade

Juliana Dias, do A Tarde

“A comunidade do bairro da Boca do Rio está de braços abertos para receber este empreendimento que vai gerar emprego e renda para a comunidade”, a afirmação do líder comunitário Valter Cerqueira está relacionada à decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) que determinou a retomada das obras do Aeroclube Shopping & Office.
Segundo Valter Cerqueira, a ação popular movida pelo advogado Celson Ricardo Carvalho não beneficiou a comunidade do bairro, onde o empreendimento está localizado. “Acreditávamos que com esta ação as coisas iriam andar mais rápido, no sentido de avançar na geração de oportunidades de emprego para a comunidade. No entanto, o processo teve efeito contrário ao que inicialmente nos foi proposto pelo advogado. E não é isso que desejamos”, disse o líder comunitário.
De acordo com ele, o crescimento da região foi fruto do surgimento do empreendimento em 1999. “São 150 mil moradores na Boca do Rio, deles 20 a 30% são de jovens. Trata-se de um segmento que necessita de emprego e lazer e era isso que o Aeroclube proporcionava”, argumentou Valter Cerqueira.
A Associação dos Lojistas do Aeroclube também comemorou a decisão do TRF. “A gente aguarda a cada momento pela revitalização deste espaço. Estamos muitos ansiosos e contentes com a expectativa de termos o nosso negócio de volta”, disse a presidente da associação, Genilda Braz de Macedo.
Revitalização - O conceito de shopping entretenimento, que aliava cultura e lazer e motivou a criação do Aeroclube, será trocado pelo novo projeto de revitalização do empreendimento, baseado na prestação de serviços e varejo, segundo informações de Edson Rezende, diretor de marketing da Enashopp – administradora do Aeroclube.
“A ideia é não repetir o modelo anterior. Por isso, vamos caminhar para outra formatação  do negócio, proporcionando maior conforto climático. Algumas coisas do projeto original continuarão existindo, a exemplo do cinema, porém, agora vamos focar num empreendimento que atenda às necessidades da população da região”, explicou o diretor.

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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Ano 1 - Número 1 - Agosto de 2011


Matéria de Destaque

Parque de Pituaçu perdeu 58% da sua área original

Maíza de Andrade, do A TARDE

O Parque Metropolitano de Pituaçu perdeu 275 dos seus 665 hectares desde que foi criado em 1973. A última “garfada” na área ocorreu no final de 2006, no “apagar das luzes” do governo Paulo Souto. Em decreto, assinado no mês de dezembro daquele ano, o então governador definiu os novos limites do parque com a justificativa de adequá-los ao que estava previsto no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano (PDDU), que passou a área para a categoria de parque urbano. Na época, o PDDU, que deverá ser sancionado, hoje, pelo prefeito João Henrique Carneiro, ainda passava por revisão.
No decreto, Paulo Souto refere-se ao fato de as novas poligonais terem sido “negociadas” entre o Estado e o Município, “consolidando áreas de propriedade das esferas de governo”. De acordo com o coordenador de Planejamento da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente – Seplam, Fernando Teixeira, o objetivo era definir os limites precisos do parque enquanto área efetivamente de uso público. “A intenção do PDDU foi a de definir o limite físico do parque propriamente dito. As áreas já ocupadas foram mantidas para serem regularizadas em legislação posterior”, disse. 
Na prática, isso significou passar a régua na conta, excluindo as áreas já ocupadas, regularmente ou não, e com isso admitindo a incapacidade do governo de gerir a área, o que levou às sucessivas perdas, quer seja por invasões (de pobres e de ricos) que se consolidaram, quer seja por não ter resolvido a situação de antigos proprietários.
Os limites originais do parque iam do atual bairro do Imbuí até a Avenida Pinto de Aguiar e da Avenida Paralela até a orla, segundo Teixeira. A legislação que criou o parque previa a existência de áreas residenciais, esportivas e educacionais, o que teria justificado o surgimento do bairro do Imbuí, a instalação do Estádio de Pituaçu e da Universidade Católica do Salvador (Ucsal), que recebeu, em doação, a área onde está instalado o campus de Pituaçu.
Gestão A gestão do parque foi transferida da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia – Conder para a Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos – Semarh em 2003. Mas, até hoje, o órgão não sabe qual a situação fundiária da área. Nem o superintendente de Conservação, Marcos Ferreira, nem a gestora do parque, Sara Alves, sabem, por exemplo, a quem passaram a pertencer os 275 hectares das áreas originalmente incluídas dentro do perímetro do parque. “Essas informações são essenciais para a gestão do parque, mas a Conder ainda não nos passou”, disse a gestora.
A Conder não fez os esclarecimentos solicitados pela reportagem de A TARDE. O técnico com quem estariam as informações pretendidas estava em missão fora da companhia na última sexta-feira.
Estudos– Em seu trabalho de conclusão do curso de Urbanismo pela Universidade do Estado da Bahia (Uneb), a urbanista Jeruza Jesus do Rosário comparou os mapas da área dos anos de 92 e 2000. “É nítido o aumento da ocupação de áreas próximas ao parque”, disse.
O avanço da ocupação desordenada na região também foi assunto de estudo do engenheiro agrônomo Geneci Braz de Souza e do economista José Aroudo Mota. Segundo eles, em artigo da revista Economia, “em função da sua localização, o parque metropolitano de Pituaçu se traduz como um ativo natural frágil, estando sujeito a indicativos de risco ambiental: em seu entorno verifica-se a degradação das matas ciliares, a instalação de empreendimentos imobiliários e o avanço da ocupação desordenada do solo, evidenciando problemas de regularização fundiária, além de lançamento de lixo e esgotos”.
Na opinião da urbanista Jeruza Rosário, a redução da área do parque foi fruto da negligência do poder público. “A população não foi envolvida e isso foi o prato cheio para as áreas ficarem vulneráveis à especulação imobiliária”, disse ela. Já para a arquiteta urbanista e professora do mestrado da Faculdade de Arquitetura da Universidade Federal da Bahia Ivaneuza Lima, não dá para a cidade perder mais nada de suas áreas verdes. “Temos perdido muito”, observou ela.


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Esta é a seção onde nós falamos de figuras e personalidades de nossa Comunidade da Boca do Rio, e nesta nossa primeira publicação, conheceremos um pouco mais do Mestre Zé Gaguinho.


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